Um fotógrafo amador do sul de Espanha capturou algo que quase ninguém esperava.
Ángel Hidalgo conseguiu fotografar um lince branco ibérico perto de Jaén depois de passar meses verificando armadilhas fotográficas na floresta ao nascer do sol.
De acordo com o The Guardian, Hidalgo compartilhou fotos do “espírito branco da floresta mediterrânea” online, mostrando o pêlo incomumente claro e manchas escuras do lince.
“Quando vi pela primeira vez o ‘lince ibérico branco’, com seu pêlo de inverno branco como a neve e olhos penetrantes, fiquei atordoado. Não pude acreditar no que estava vendo”, disse ele ao outlet.
A observação foi única porque, há cerca de duas décadas, os cientistas temiam que a espécie estivesse em vias de extinção. Os números aumentaram graças ao monitoramento constante e aos esforços de conservação.
De acordo com um estudo publicado no European Journal of Wildlife Research, as câmaras de rasto são uma ferramenta fundamental para documentar avistamentos e acompanhar as alterações populacionais ao longo do tempo, apoiando os esforços de recuperação.
As fotos de Hidalgo juntaram-se a uma lista crescente de descobertas de vida selvagem que as pessoas comuns encontram. PixCams capturou esta imagem de um pescador raro na Pensilvânia, cujos números já foram considerados em declínio.
Outro fotógrafo avistou um falcão da Nova Grã-Bretanha após 55 anos sem qualquer avistamento confirmado, e um viajante na Papua Nova Guiné ajudou a verificar a existência de três espécies anteriormente consideradas extintas.
Os cientistas que estudam o lince ibérico estão atualmente a investigar possíveis fatores ambientais por detrás da sua mudança de cor.
Javier Salcedo, da Life Lynxconnect, disse que o lince, chamado Satureja, é uma fêmea nascida em 2021.
Ela começou a vida com pelos normais, criou ninhadas e se movia com comportamento normal mesmo quando sua pigmentação mudou. Eles notaram que outra fêmea de lince na mesma região também ficou pálida e depois voltou à sua cor marrom normal.
Os cientistas estudam as características físicas de diferentes espécies, como a coloração, para compreender melhor como os animais selvagens se adaptam às mudanças de habitat.
Estudos de biodiversidade das Nações Unidas descobriram que o aumento das temperaturas globais está a diminuir os habitats e pode introduzir novas doenças que devastam espécies que já estão em dificuldades. Estas perdas atravessam os ecossistemas e, em última análise, afectam o abastecimento alimentar.
A ação local, a gestão dos habitats e o envolvimento contínuo da comunidade fazem uma diferença significativa e podem ajudar as espécies a sobreviver. Estes esforços apoiam a biodiversidade e ajudam a manter as cadeias alimentares e a fornecer recursos dos quais as comunidades dependem.
O New York Post compartilhou o vídeo de Hidalgo no TikTok, para espanto dos telespectadores.
“Simplesmente lindo”, escreveu uma pessoa.
“Por favor, proteja-o”, disse outro.
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