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Três perguntas e três respostas do Alavés 1-2 Real Madrid

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Três perguntas e três respostas do Alavés 1-2 Real Madrid

O Real Madrid encerrou uma seqüência de derrotas com uma vitória por 2 a 1 sobre o Mendizorroza, mantendo a pressão sobre o Barcelona na liderança da La Liga por quatro pontos. Os brancos venceram o Alavés graças aos golos de Kylian Mbappé e Rodrygo Goes em ambos os lados do empate de Carlos Vicente.

Três respostas

1. Quem estaria apto para jogar na defesa?

Já faz algum tempo que o Real Madrid não enfrenta uma lista tão extensa de lesões, mas esta situação de crise forçou a mão de Xabi Alonso. David Alaba, Dani Carvajal, Trent Alexander-Arnold, Ferland Mendy e Éder Militão estão lesionados, bem como a opção improvisada Eduardo Camavinga, enquanto Carvajal, Álvaro Carreras e Fran García estão suspensos. Isto obrigou Alonso a convocar Víctor Valdepeñas, opção do Castilla, como lateral-esquerdo de emergência, embora também dependesse da condição física de Antonio Rüdiger e Dean Huijsen, que pretendiam regressar de lesão. Todos os três teriam minutos, com Valdepeñas e Rüdiger como titulares, com Valdepeñas a tornar-se no primeiro jogador desde Dani Carvajal e Isco em 2013 a registar mais de cinco desarmes e mais de 12 desarmes na sua estreia no Real Madrid.

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2. A melhoria continuaria depois da noite de quarta-feira?

Quando o apito final soou no Santiago Bernabéu para dar ao Manchester City uma vitória por 2-1, houve sentimentos contraditórios quando o Real Madrid caiu para a segunda derrota em quatro jogos, mas com a sensação de que a equipa tinha feito uma das suas melhores exibições pelo menos no último mês. A equipa jogou com um plano claro, uma intensidade e uma luta que não se via frente ao Celta de Vigo ou ao Girona. A questão era se isto estava à altura da ocasião, uma elite europeia aparecendo no seu quintal ou uma melhoria tática significativa. Uma viagem a Vitória para enfrentar o Alavés em condições difíceis foi o maior teste que o Real Madrid poderia enfrentar, e eles voltaram a um nível mais próximo daquele que lutaram contra o Elche ou o Rayo Vallecano nas últimas semanas, contando com a magia de Kylian Mbappé, lutando para quebrar um bloqueio rasteiro e depois defendendo mal. Ainda há trabalho a ser feito.

3. A combinação de Rodrygo, Mbappé, Bellingham e Vinícius funcionaria?

Era bastante comum ver este quarteto em ação junto, principalmente no início da campanha 2024/25, mas esta foi a primeira vez que os quatro jogadores iniciaram a mesma partida ao lado de Xabi Alonso. Rodrygo estava sendo recompensado por um excelente desempenho contra o Manchester City no meio da semana e mostrou o porquê ao marcar seu segundo gol em outros tantos jogos, depois de passar nove meses sem marcar. O mais intrigante da configuração foi que vimos muito mais Kylian Mbappé se deslocando para a esquerda do que o normal, em vez de em seu papel central, aparentemente trocando com Vinícius Júnior. Houve também minutos para Franco Mastantuono, que faz sua primeira aparição desde 1º de novembro, Brahim Díaz, que não joga desde 9 de novembro, e Gonzalo García, já que todo o repertório ofensivo estava disponível.

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Três perguntas

1. O que isso significa para Xabi Alonso?

A mídia afirmou que qualquer coisa menos que uma vitória poderia tirar Xabi Alonso do cargo e, embora o Los Blancos tenha conquistado os três pontos, foi tudo menos uma vitória convincente para aliviar quaisquer temores. É verdade que Alonso enfrentou uma grande crise de lesões, especialmente na defesa, e teve a coragem de pedir opções ao Castilla em vez de colocar pinos quadrados em buracos redondos, mas neste momento, a demora contínua em demiti-lo parece estar atrasando o inevitável. As mensagens do clube continuam a apontar para o descontentamento, se não com os resultados, com a gestão de preparação física e vestiários, insistindo que Alonso também deve garantir vitórias sobre o Talavera de la Reina na Copa del Rey e contra o Sevilla no Bernabéu no próximo sábado para manter seu emprego até 2026. Essas exigências parecem uma farsa, com Alonso mancando atrás dele sem o total apoio do clube.

2. O Real Madrid deveria ter cobrado um pênalti?

Isso não afetou o resultado final, mas o Real Madrid parecia ter conseguido um pênalti claro aos 88 minutos, quando Nahuel Tenaglia derrubou Vinícius Júnior enquanto o brasileiro driblava por ele. “É um pênalti, mas ele não marcou porque sou eu”, disse Vinícius com raiva. No entanto, o comentário mais razoável sobre o incidente veio do treinador do Alavés, Eduardo Coudet, que disse: “Ou foi uma grande penalidade ou um segundo cartão amarelo por mergulho”. O árbitro Víctor García Verdura também optou por não premiar, e o oficial do VAR Pablo González Fuertes recusou-se a intervir por trás da tela. O contato foi claro e óbvio, e foi surpreendente que nenhum dos árbitros tenha considerado uma falta de pênalti.

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3. Por que Xabi Alonos ligou para Víctor Valdepeñas?

Na conferência de imprensa pós-jogo, Xabi Alonso fez a surpreendente escolha de criticar o estreante Víctor Valdepeñas, afirmando que “entramos na única jogada em que Valdepeñas cometeu um erro e eles aproveitaram-se”. Pareceu uma decisão estranha para o treinador apontar o dedo tão descaradamente ao terceiro estreante mais jovem deste século, atrás apenas de Raphael Varane e Achraf Hakimi. Ele continuará dizendo: “Estou dizendo isso para destacar o quão grande ele foi e o quão importante ele foi para nós”, mas a decisão de marcar Valdepeñas pelo gol sofrido parece dura, visto que foi Antonio Rüdiger quem jogou contra Carlos Vicente porque ele não conseguiu subir a linha para colocá-lo em impedimento. Isso apenas aumentou a preocupação de que Alonso esteja jogando para satisfazer egos maiores no vestiário em detrimento dos outros, com Valdepeñas jogando o preço desta vez.

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